Músico e compositor argentino, Astor Piazzolla, completaria, nesta quinta, 11/03, se estivesse vivo, seu 100º aniversário. Ao lado do seu inseperável bandonéon – instrumento semelhante a um acordeão – entrou para a história como o pai do ‘novo tango’, incorporando, ao mesmo, elementos de jazz e música clássica.

Para Fabiano Marchesini, professor de violão no Instituto Fábrica de Vencedor, a obra de Piazzolla é uma divisora de águas não só para a música argentina, como mundial. “Ele pegou a raíz, a tradição, a veia folclórica e a elevou a outros níveis contemporâneos com muita liberdade. Comparo essa transformação ao trabalho do Hermeto Pascoal, que mistura brasilidades a diversas idéias, sem perder a essência”, analisa Marchesini, que já interpretou dois clássicos de Piazzolla: Libertango e Adiós, Nonino.

Astor Piazzolla nasceu em 1921 na cidade de Mar del Plata, na Argentina, e se mudou para Nova York ainda criança. Depois de ganhar um bandonéon de seu pai, não demorou a ser conhecido como um prodígio na música. O artista escreveu seu primeiro tango aos 11 anos.

Estudou música na França e, ao voltar para a Argentina, na década de 50, iniciou uma carreira de muito sucesso, escrevendo mais de 3 mil músicas. Piazzolla morreu no dia 4 de julho de 1992, aos 71 anos, em Buenos Aires, Argentina, em decorrência das complicações de uma hemorragia cerebral. Uma das homenagens prestadas ao artista aconteceu em 2008, quando o Aeroporto Internacional de Mar del Plata foi rebatizado com seu nome.

Texto por Matheus Vieira, jornalista, MTB 67923/SP.

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